terça-feira, 22 de junho de 2010

Escute-me, por favor

Foi o que Celeste não disse a Nino hoje.
Não deu tempo. Havia muito a falar. Não eram reclamações sobre o relacionamento, nem nada do tipo.
Era a aflição de um dia estressante. O Problema cotidiano.
A angústia que lhe impedia de pensar no que falar.
Eram palavras que estouram como um espumante.
Saem aos montes de início e aos poucos vai se acalmando.
Acontece com todos.
Nino escuta atentamente.
Não é necessário entender o motivo da queixa.
Basta escutar, calado.
É isso o que se espera, o que se busca, o que nos faz pensar no clichê da eternidade.
Foi isso que Nino fez; o fará novamente sempre que necessário.
Estou aqui Celeste! Diga o quanto quiser!


Nino

Nenhum comentário:

Postar um comentário