sexta-feira, 23 de julho de 2010

Um quase-post

Quando decidi fazer esse blog ainda não estava certo de qual seria sua utilidade.
Era apenas vontade de me corresponder. Queria deixar recados carinhosos à Celeste, que estava longe.
Se eu disser que sabia exatamente o que escrever, estaria mentindo.
Eu quase sabia das motivações do blog. Aliás, eu sempre soube, mas como nunca as citarei, ficarei com o quase.
Pode-se colocar quase em quase toda sentença, mantendo a ideia de proximidade do objetivo.
Estou divagando. Como já disse um blog por aí: pensar enlouquece. E já bati a porta da ausência de insanidade algumas vezes...

Escrevo para tentar organizar o que me resta. Escrevo para Celeste, mas também escrevo para mim. Isso pouco importa, pois quando escrevo para mim, tenho como motivação os atos do dia-a-dia. E Celeste motiva o meu cotidiano. Estando a distância, estou na triste situação de quase presença. Por mais que eu me esforce, residirei no quase. E quem sabe hoje eu conheço um dos motivos de tanta confusão? Sabe-se lá. Pode ser que eu quase conheça. E mais uma vez me perco na divagação.

O tempo nos faz guardar nossas pensamentos mais profundos em nossa mente. Podemos aprender com isto. Podemos nos isolar ou sermos mais felizes. Ou ainda, podemos quase encontrar um caminho de sanidade.
Nino

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Tão longe de tudo




Tão Longe De Tudo
Barão Vermelho
Composição: Guto Goffi

Solidão amiga do peito
Me dê tudo que eu tenha por direito
Me diga, me ensina

Ao dormir não sinto medo
Há um sol, existe vida
Me trate com jeito
Eu tenho saída

Eu quero calor e o mundo é frio
Minha vaidade não enxerga o paraíso
Eu preciso de alguém pra fugir,
sem avisar ninguém

Não vou olhar pra trás
A saudade está morta
E já não me importa
Está longe demais
Longe demais de tudo
Eu estou longe demais
Longe demais de tudo
Eu estou longe demais
Tão perto de mim
Tão longe de tudo


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Estou longe de Celeste, e, assim como diz a música, já considero a solidão minha amiga.
Quanto a pessoa que preciso para fugir... está evidente em tudo o que escrevo.

Nino