domingo, 2 de maio de 2010

Neruda para Celeste

Antes de amar-te, amor, nada era meu
Vacilei pelas ruas e as coisas:
Nada contava nem tinha nome:
O mundo era do ar que esperava.
E conheci salões cinzentos,
Túneis habitados pela lua,
Hangares cruéis que se despediam,
Perguntas que insistiam na areia.
Tudo estava vazio, morto e mudo,
Caído, abandonado e decaído,
Tudo era inalienavelmente alheio,
Tudo era dos outros e de ninguém,
Até que tua beleza e tua pobreza
De dádivas encheram o outono.

Pablo Neruda

sábado, 1 de maio de 2010



"A paixão é uma vela que consome a si mesma, ao contrário do amor, que tem a vantagem de se transformar em algo profundo e imortal."

Para o meu AMOR, com carinho...

Celeste.