segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Mais um post apenas para Nino

O Blog anda abandonado. Só eu aqui escrevo, só eu perco meu tempo em tentar expressar a confusão que paira sobre nossas mentes. Celeste já não se importa tanto com o poder das palavras.
É triste. Muito triste.
De que adianta a ajuda divina (apesar de eu desconfiar, hoje aconteceu algo coincidentemente difícil de explicar)? Quando as boas notícias já não carregam um bom gosto ao serem compartilhadas é porque alguma coisa mudou. Compartilhar, ta aí a palavra...
O Blog deveria ser compartilhado, assim como tudo o resto. Nino não é si sem Celeste. Desaprendeu a ser. E apesar da confusão da primeira e da terceira do singular (eu/ele - Nino), não tenho dúvidas. Não é ele que sofre, sou eu. Nino é apenas para esconder o meu nome.

É apenas mais uma manhã com ansiedade.
Nino

sábado, 13 de novembro de 2010

Incompletude

Qual é a razão da vida?
A pergunta mais genérica e, talvez por isso, mais difícil de responder. A questão que move a humanidade.

Os religiosos buscam resposta na espiritualidade. Crêem que uma outra vida seria uma forma de aliviar as mazelas desta.
Os céticos costumam buscar alguma meta, algum objetivo de vida. Já que a única coisa que se tem certeza é a morte.
Os filósofos debatem argumentos, enquanto se perdem nas inúmeras perguntas ainda não respondidas e nas reflexões da vida humana em seu convívio social.

A resposta clichê, porém sensata é a dos românticos. O amor é algo plenamente alcançável.
O amor traz injeções diárias de adrenalina, seja por motivos bons, seja pelos ruins.
Basta dar oportunidade para que ele aconteça.

Incompletude é o sentimento do romântico ao não ter um amor.
Ou mesmo o sentimento daquele que duvida da plenitude do amor que lhe fora comprometido.
As dúvidas acabam com a mente. Fazem os questionamentos arruinarem o raciocínio lógico.
Tudo passa a ser uma distorcida forma de sofrer.

Neste momento, ficamos esperando algo: a vontade é matar o tempo até que a vida lhe inunde de significado e felicidade. (Frases do Calvin, twitter).

"Sair do processo de expectativa e partir para o de reconhecimento e que, sem que essa reversão seja feita, não há qualquer possibilidade de se conseguir qualquer tipo de bem-estar ou satisfação, pois para obter paz é preciso haver entrega, calma, tolerância, positivismo e tranqüilidade com relação tanto aos pensamentos quanto às atitudes." (texto completo aqui)


Só se eu tivesse estômago de avestruz!


Deveria eu, sucumbir aos meus sacrifícios? Deveria eu, deixar de lado o romantismo e voltar ao ceticismo?
E qual a razão disso?