sábado, 13 de novembro de 2010

Incompletude

Qual é a razão da vida?
A pergunta mais genérica e, talvez por isso, mais difícil de responder. A questão que move a humanidade.

Os religiosos buscam resposta na espiritualidade. Crêem que uma outra vida seria uma forma de aliviar as mazelas desta.
Os céticos costumam buscar alguma meta, algum objetivo de vida. Já que a única coisa que se tem certeza é a morte.
Os filósofos debatem argumentos, enquanto se perdem nas inúmeras perguntas ainda não respondidas e nas reflexões da vida humana em seu convívio social.

A resposta clichê, porém sensata é a dos românticos. O amor é algo plenamente alcançável.
O amor traz injeções diárias de adrenalina, seja por motivos bons, seja pelos ruins.
Basta dar oportunidade para que ele aconteça.

Incompletude é o sentimento do romântico ao não ter um amor.
Ou mesmo o sentimento daquele que duvida da plenitude do amor que lhe fora comprometido.
As dúvidas acabam com a mente. Fazem os questionamentos arruinarem o raciocínio lógico.
Tudo passa a ser uma distorcida forma de sofrer.

Neste momento, ficamos esperando algo: a vontade é matar o tempo até que a vida lhe inunde de significado e felicidade. (Frases do Calvin, twitter).

"Sair do processo de expectativa e partir para o de reconhecimento e que, sem que essa reversão seja feita, não há qualquer possibilidade de se conseguir qualquer tipo de bem-estar ou satisfação, pois para obter paz é preciso haver entrega, calma, tolerância, positivismo e tranqüilidade com relação tanto aos pensamentos quanto às atitudes." (texto completo aqui)


Só se eu tivesse estômago de avestruz!


Deveria eu, sucumbir aos meus sacrifícios? Deveria eu, deixar de lado o romantismo e voltar ao ceticismo?
E qual a razão disso?

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