domingo, 14 de fevereiro de 2010

Dia para não chover

"Em certos casos, raros e isolados, pode ser que intervenha uma tal vontade de verdade, algum ânimo excessivo e aventureiro, uma ambição metafísica de manter um posto perdido, que afinal preferirá sempre um punhado de 'certeza' a toda uma carroça de belas possibilidades; talvez haja inclusive fanáticos puritanos da consciência, que prefiram um nada seguro a um algo incerto para deitar e morrer. Mas isto é niilismo e sinal de uma alma em desespero, mortalmente casada, por mais que pareçam valentes os gestos de tal virtude."
(Trecho do livro "Além do bem e do mal", de Nietzsche)


Parei e pensei. Refleti ao sol escaldante do meio dia. Qual é o limite da alma? Até onde vai o desespero? Serei eu um niilista? Serei um fanático puritano da consciência?
Mantenho minhas convicções, ainda que um dia poderei pagar caro por elas.

Nino

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