Celeste decidiu viajar ao Rio e Nino resolveu ir também.
Celeste não carregava malas, apenas as preparava - e demorava horas fazendo isso.
Volta e meia irritava-se com a iminência da viagem, agravante para o serviço citado.
A mala dela era o dobro da dele. Nino riu.
Não tinha a menor ideia porque uma cobra levaria tantos adereços.
Talvez fosse um excesso de filtro solar. Celeste possuia uma vasta área para aplicá-lo.
Nino depois percebeu que o Rio não era seu único destino e entristeceu.
Separar-se-iam por um breve tempo.
As malas de Celeste estavam repletas de casacos, pouco úteis no verão tupiniquim.
Ela iria para o velho continente.
Lá as cobras não eram grandes, mas tinham estilo de sobra: vestiam Dolce & Gabana e Versace.
E a paisagem... seria o triste branco dos flocos de neve.
Ai que saudade!
Nino
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