Celeste tinha três defeitos.
Dois eram suportáveis.
O terceiro era o temperamento.
Nada anormal para uma cobra, sobretudo, rosa.
O primeiro era a gula.
Cobra que se preze está sempre faminta.
Mas o gosto de celeste era refinado.
Queria chocolate de grife.
O segundo era a preguiça.
Domingo e ócio são semanticamente iguais.
Ainda mais depois de comer.
Hum! Barriga cheia dá uma preguiça.
É melhor mal mencionar o terceiro.
Celeste não seria uma cobra sem ele.
Rosa não seria sua cor.
Eis o que torna Celeste única.
Nino
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